Desconheço se esta letra foi gravada.
Transcrevo-a na esperança de obter informaçâo credivel
Informação de Francisco Mendes e Daniel Gouveia
Livro *Poetas Populares do Fado-Tradicional*
Transcrevo-a na esperança de obter informaçâo credivel
Informação de Francisco Mendes e Daniel Gouveia
Livro *Poetas Populares do Fado-Tradicional*
Maria do Rosário, uma enfermeira
Alegre, graciosa, mas modesta
Que a velar seus doentes sem canseira
Sentia o coração e a alma em festa
Jamais ela fugira ao sacrifício
Nunca ninguém lhe ouvira um só lamento
Escrava do seu dever, em benefício
Dos que lutam com a dor e o sofrimento
Cumprindo, dia a dia, o seu fadário
Com seu modo de ser todos encanta
E os doentes diziam que a Rosário
Não era uma enfermeira, era uma santa
Rosário tinha, há muito, um namorado
Que um dia, diz-lhe assim: é natural
Meu bem, quando vivermos lado a lado
Terás de abandonar o hospital
Ela ouviu tais palavras, vacilou
Pensa e responde assim, sem hesitar
Ou me queres enfermeira, como eu sou
Ou então é melhor tudo acabar
Hoje, encara de frente a realidade
Rosário, com seus modos sorridentes
Vive como que entregue a uma saudade
E ainda tem mais amor aos seus doentes
Alegre, graciosa, mas modesta
Que a velar seus doentes sem canseira
Sentia o coração e a alma em festa
Jamais ela fugira ao sacrifício
Nunca ninguém lhe ouvira um só lamento
Escrava do seu dever, em benefício
Dos que lutam com a dor e o sofrimento
Cumprindo, dia a dia, o seu fadário
Com seu modo de ser todos encanta
E os doentes diziam que a Rosário
Não era uma enfermeira, era uma santa
Rosário tinha, há muito, um namorado
Que um dia, diz-lhe assim: é natural
Meu bem, quando vivermos lado a lado
Terás de abandonar o hospital
Ela ouviu tais palavras, vacilou
Pensa e responde assim, sem hesitar
Ou me queres enfermeira, como eu sou
Ou então é melhor tudo acabar
Hoje, encara de frente a realidade
Rosário, com seus modos sorridentes
Vive como que entregue a uma saudade
E ainda tem mais amor aos seus doentes