Repertório de Leonor Santos
Nasci e por feliz sina
Fatalidade divina
Tive um amor desvairado
Ser castiça cantadeira
E assim, desta maneira
Falar a cantar o fado
O fado, fado da gente
Que dizem ser deprimente
Que alberga toda a desgraça
Confesso que o fado é
Que alberga toda a desgraça
Confesso que o fado é
Minha cartilha de fé
Em cada dia que passa
O maldizente do fado
Em cada dia que passa
O maldizente do fado
É maldizer o passado
De um xaile traçado ao peito
Bem juntinho ao coração
De um xaile traçado ao peito
Bem juntinho ao coração
Rezo tanto em oração
Fica-me bem este jeito
E p’ra final do meu fado
Fica-me bem este jeito
E p’ra final do meu fado
Quando tocar a finado
Dou minha alma bizarra
A Deus todo o poderoso
Dou minha alma bizarra
A Deus todo o poderoso
Com o som harmonioso
Da viola e da guitarra
Da viola e da guitarra