Repertório do autor
Da minha janela eu vejo
Sobre as águas do rio Tejo
Gaivotas esvoaçando
E também os cacilheiros
Transportando passageiros
Que elas vão acompanhando
Vejo o Panteão e a Sé
São Vicente e até
Santa Apolónia e o Cais
Santo Estêvão e a Madalena
Gostava de ver a Pena
Mas está distante demais
Vejo o Chafariz de dentro
Não me lembro de momento
De alguns nomes que não digo
Vejo o Chafariz de El Rei
E outros nomes que não sei
Ao pé do Terreiro do Trigo
Olhando o Cais do Sodré
Vejo junto, ali ao pé
A Ribeira e o mercado
E no Terreiro do Paço
O povo num embaraço
P’ra passar p’ró outro lado
Vejo a Ponte e o Cristo Rei
Outros nomes não citei
Desta cidade tão bela
No alto avisto o Castelo
Que panorama tão belo
Vejo da minha janela
De alguns nomes que não digo
Vejo o Chafariz de El Rei
E outros nomes que não sei
Ao pé do Terreiro do Trigo
Olhando o Cais do Sodré
Vejo junto, ali ao pé
A Ribeira e o mercado
E no Terreiro do Paço
O povo num embaraço
P’ra passar p’ró outro lado
Vejo a Ponte e o Cristo Rei
Outros nomes não citei
Desta cidade tão bela
No alto avisto o Castelo
Que panorama tão belo
Vejo da minha janela
Vejo da minha janela
Como se fosse uma tela
Pintada em tom natural
Desta Lisboa que eu canto
Lisboa que eu amo tanto
É Lisboa, é Portugal
Pintada em tom natural
Desta Lisboa que eu canto
Lisboa que eu amo tanto
É Lisboa, é Portugal