Carlos Leitão / Bruno Chaveiro
Repertório de Beatriz Felício
Antigamente, quando o xaile era sagrado
E toda a gente cantava a dor e o pecado
Melancolia do futuro à tradição
Pouca alegria, triste sina e condição
Eu sou diferente
Canto a sorrir p’ra esquecer
As certezas de quem sente
Que o fado vive a morrer
Canto por mim
P’ra não ouvir a saudade
O meu fado é liberdade
De ser eu até ao fim
Para quê chorar? se o fado também ri
P’ra não cantar basta lembrar quem perdi
Amanhecer todas as noites sombrias
Eu quero viver porque a vida são dois dias