Desconheço se esta letra foi gravada.
Transcrevo-a na esperança de obter informação credível
Informação de Francisco Mendes e Daniel Gouveia
Livro *Poetas Populares do Fado-Tradicional*
Pardalito vadio, irreverente
Vagabundo sem ter eira nem beira
Sabes viver a vida livremente
Nada tens mas é tua a terra inteira
Sempre sem ambições, meu pardalito
Deixa viver os outros com esplendor
Chega bem para ti esse infinito
Galardão de ser livre… é bem melhor
Não gostas da gaiola… és como eu
Preferes procurar o pão incerto
Nenhuma grade de oiro paga o céu
Da liberdade azul… – o céu aberto
Ao canário, a garganta de cristal
Ao rouxinol, a presunção de artista
Não deves invejar… tens mais, pardal
Tens alma de boémio… és um fadista
Vagabundo sem ter eira nem beira
Sabes viver a vida livremente
Nada tens mas é tua a terra inteira
Sempre sem ambições, meu pardalito
Deixa viver os outros com esplendor
Chega bem para ti esse infinito
Galardão de ser livre… é bem melhor
Não gostas da gaiola… és como eu
Preferes procurar o pão incerto
Nenhuma grade de oiro paga o céu
Da liberdade azul… – o céu aberto
Ao canário, a garganta de cristal
Ao rouxinol, a presunção de artista
Não deves invejar… tens mais, pardal
Tens alma de boémio… és um fadista