Letra transcrita no livro de A. Victor Machado, “Ídolos do Fado” em 1937
com a indicação de ser da autoria conjunta dos poetas populares
Linhares Barbosa e Gabriel de Oliveira”, pertencer, ao repertório de Alberto Costa
Informação retirada do livro *Gabriel de Oliveira* editado pela
Academia do Fado e da Guitarra*
Quem diz que o fado é doente
Decerto muito se ilude
Quem o Fado canta e sente
Vê-se que sente saúde
Juro por tudo, confesso
Decerto muito se ilude
Quem o Fado canta e sente
Vê-se que sente saúde
Juro por tudo, confesso
Não vos pretendo enganar
Eu só sinto que adoeço
Eu só sinto que adoeço
Quando não posso cantar
Estive às portas da morte
Estive às portas da morte
E alguém me veio dizer
Canta o fado, faz-te forte
Canta o fado, faz-te forte
Cantei, não pude morrer
Tenho azar de quando em quando
Tenho azar de quando em quando
Mas por estranha ironia
Se passo a noite cantando
Se passo a noite cantando
Tenho sorte ao outro dia
Se o fado é a melhor festa
Das festas de Portugal
Não sei que doença é esta
Que à gente nunca faz mal