Repertório de Carlos do Carmo
Anda depressa ó Elvirinha
Já chegou a camioneta
Pega na cesta e vem asinha
Pega na cesta e vem asinha
Vamos é pôr-nos na alheta
O pão-de-ló não dispenso
O pão-de-ló não dispenso
Nem o arroz de cabidela
Não há quem faça um farnel tão bom
Não há mulher como ela
Vem passear Elvirinha, vem
Não há quem faça um farnel tão bom
Não há mulher como ela
Vem passear Elvirinha, vem
Tens um lugar á janela
Portugal que eu desconheço
Portugal que eu desconheço
Em permanente excursão
No caminho em que tropeço
No caminho em que tropeço
É que eu meço a solidão
Solidão de andar parado, ai
Solidão de andar parado, ai
Sou um motor em viagem
Será que vem? Será que vem?
Será que vem? Será que vem?
É só questão de embraiagem
Anda Elvirinha, anda meu bem
Anda Elvirinha, anda meu bem
Segura na melancia
Se não te importas traz-me também
Se não te importas traz-me também
O arroz doce da tia
Não te esqueças da mantinha
Não te esqueças da mantinha
Nem do banco desdobrável
Traz Elvirinha, traz a sombrinha
Que o campo é descapotável
Ai Elvirinha, traz a sombrinha
Traz Elvirinha, traz a sombrinha
Que o campo é descapotável
Ai Elvirinha, traz a sombrinha
Que o tempo está variável
Portugal que eu desconheço
Portugal que eu desconheço
Em permanente excursão
No caminho em que tropeço
No caminho em que tropeço
É que eu meço a solidão
Anda Elvirinha p’ra camioneta
Anda Elvirinha p’ra camioneta
Já vejo a nossa comadre
E mais a outra da roupa preta
E mais a outra da roupa preta
Que é irmã do senhor padre
Temos bela companhia
Temos bela companhia
Que excursão tão porreirinha
Mas o que é isto? a tua tia?
Mas o que é isto? a tua tia?
Não disseste que não vinha?
Se for com ela estraga-se o dia
Se for com ela estraga-se o dia
Volta p’ra casa Elvirinha
Não vou á bola com a tua tia
Não vou á bola com a tua tia
Ficas em casa Elvirinha
Ficas comigo Elvirinha
Ficas comigo Elvirinha
Vamos p’ra casa Elvirinha
Ai que domingo, Elvirinha
Ai que domingo, Elvirinha