- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Canal de JOSÉ FERNANDES CASTRO em parceria com RÁDIO MIRA

RÁDIO apadrinhada pelo mestre *RODRIGO*

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
AS LETRAS PUBLICADAS REFEREM A FONTE DE EXTRAÇÃO, OU SEJA: NEM SEMPRE SÃO MENCIONADOS OS LEGÍTIMOS CRIADORES
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
ATINGIDO ESTE VALOR // QUE ME FAZ SENTIR HONRADO // CONTINUO, COM AMOR // A SER SERVIDOR DO FADO
POIS MESMO DESAGRADANDO // A TROIANOS MALDIZENTES // OS GREGOS VÃO APOIANDO // E VÃO FICANDO CONTENTES
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
6.850 LETRAS PUBLICADAS <> 2.738.000 VISITAS < > 01 ABRIL 2023
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Teclado

Fernando Pinto do Amaral / António Vitorino de Almeida
Repertório de Carlos do Carmo

Flocos talvez de neve ou só de lava
Brilham à superfície do piano
Flutuando sem fim num oceano
Cuja maré renasce em cada oitava

Compassos com que Mozart nos seduz
E nos leva de súbito à procura
De um resto de razão na mais escura
Noite de inverno transformada
em luz

Até
que pouco a pouco nessa onda
Talvez a voz da água nos responda
Confessando um segredo ao nosso ouvido

E todas as prisões, todos os medos
Se dissolvem na polpa desses dedos
Ao sabermos que nada está perdido