Repertório de Henrique Abreu
O meu amor é um castigo
Se eu a não vejo um só dia
Faço tudo o que é preciso
Digo que a vi e não via;
E a mentir assim, consigo
Sonhar e ter alegria
O meu amor é um tormento
Quando foge e perde a fala
Não me sai do pensamento
Não se importa, não se rala;
Às vezes eu perco o alento
Às vezes eu perco o alento
Mas não consigo deixá-la
O meu amor é constante
O meu amor é constante
Não anda ao sabor do vento
Penso nela a cada instante
Penso nela a cada instante
Rio e choro num momento;
Fica mais perto ou distante
O céu que eu próprio invento
O meu amor é esperança
Fica mais perto ou distante
O céu que eu próprio invento
O meu amor é esperança
Com seus olhos m’ilumina
Sinto-me outra vez criança
Sinto-me outra vez criança
P’ra longe vá a má sina;
Tenho uma fá que não cansa
Tenha um graça divina
O meu amor dá-me vida
Tenho uma fá que não cansa
Tenha um graça divina
O meu amor dá-me vida
Dá-me o ser e o não ser
É o fim e a partida
É o fim e a partida
É ganhar mesmo a perder;
O meu amor dá-me vida
Com ela vou renascer
O meu amor dá-me vida
Com ela vou renascer