Repertório de Max
Numa velha província d'além-mar
Ainda Portugal não estava em guerra
Haviam já tentado atravessar
As enormes fronteiras dessa terra
Porém o heroísmo dum valente
Dispondo dum punhado de soldados
Ao ver o invasor à sua frente
Bradou para seus homens denodados
Clarim…
Aqui ninguém foge ao perigo
Vou mostrar ao inimigo
Que este solo é português
Clarim…
Vou mostrar ao inimigo
Que este solo é português
Clarim…
Eis-me aqui à tua ilharga
Depressa, vamos à carga
Que só se morre uma vez
E então aqueles bravos, desta sorte
Impávidos, serenos, d’alma erguida
Lançaram-se à aventura contra a morte
Sem já quererem saber da própria vida
Correr. lutar, vencer, foi um instante
E quando essa batalha chega ao fim
Ouvia-se um soldado agonizante
Dizer: quase ao ouvido do clarim
Clarim…
Depressa, vamos à carga
Que só se morre uma vez
E então aqueles bravos, desta sorte
Impávidos, serenos, d’alma erguida
Lançaram-se à aventura contra a morte
Sem já quererem saber da própria vida
Correr. lutar, vencer, foi um instante
E quando essa batalha chega ao fim
Ouvia-se um soldado agonizante
Dizer: quase ao ouvido do clarim
Clarim…
Nós não tugimos ao perigo
Mostramos ao inimigo
Que este solo é português
Clarim…
Mostramos ao inimigo
Que este solo é português
Clarim…
Sinto a morte à minha ilharga
Depressa, vamos à carga
Que só se morre uma vez
Depressa, vamos à carga
Que só se morre uma vez