Desconheço se esta letra foi gravada.
Publico-a na esperança de obter informação credível
Transcrita do livro editado pela Academia da Guitarra e do Fado
Letra publicada no jornal Guitarra de Portugal de 30 de Abril de 1936
Transcrita do livro editado pela Academia da Guitarra e do Fado
Letra publicada no jornal Guitarra de Portugal de 30 de Abril de 1936
Foi uma rosa, lânguida e vermelha
Que em tempos vi, num dúlcido vergel
Abrir as folhas para que uma abelha
Perdidamente lhe libasse o mel
Pouco depois a delicada rosa
Taça divina duma cor purpúrea
Foi pela brisa, branda e vaporosa
Beijada com mil beijos de luxúria
Fui junto dela e acarinhei de leve
As veludíneas pétalas de encanto
E em seu nectário vi cair, em breve
Límpidas gotas dum orvalho santo
Anoiteceu!... e no vergel tranquilo
Já não zumbia a diligente abelha
Poisei, então, meus lábios em sigilo
Naquela rosa lânguida e vermelha
Votei à flor esta sagrada jura,
Que hei-de cumprir com muita devoção
Ao amor e aos enlevos da natura
Abrir de par em par meu coração
Que em tempos vi, num dúlcido vergel
Abrir as folhas para que uma abelha
Perdidamente lhe libasse o mel
Pouco depois a delicada rosa
Taça divina duma cor purpúrea
Foi pela brisa, branda e vaporosa
Beijada com mil beijos de luxúria
Fui junto dela e acarinhei de leve
As veludíneas pétalas de encanto
E em seu nectário vi cair, em breve
Límpidas gotas dum orvalho santo
Anoiteceu!... e no vergel tranquilo
Já não zumbia a diligente abelha
Poisei, então, meus lábios em sigilo
Naquela rosa lânguida e vermelha
Votei à flor esta sagrada jura,
Que hei-de cumprir com muita devoção
Ao amor e aos enlevos da natura
Abrir de par em par meu coração