Desconheço se esta letra foi gravada.
Publico-a na esperança de obter informação credível
Do arquivo de Francisco Mendes
Letra transcrita do livro editado pela Academia da Guitarra e do Fado
Podes rir, podes zombar
Do desgosto que sofri
Passou, já me conformei
E agora vivo a pensar
Que há-de cair sobre ti
A praga que te roguei
Lembrando os pecados teus
Uma praga, com razão
Do desgosto que sofri
Passou, já me conformei
E agora vivo a pensar
Que há-de cair sobre ti
A praga que te roguei
Lembrando os pecados teus
Uma praga, com razão
Saiu-me p’la boca fora
E, a rezar, pedi a Deus
Para te dar maldição
E, a rezar, pedi a Deus
Para te dar maldição
E um desgosto de hora a hora
Merecias ser castigada
Mas que a praga te não caia
Merecias ser castigada
Mas que a praga te não caia
Que Deus te não dê castigo
Pois já és tão desgraçada
Que a gente da tua laia
Pois já és tão desgraçada
Que a gente da tua laia
Foge de falar contigo
Deste-me dias felizes
Deste-me dias felizes
Antes de prevaricares
Hoje para mim és morta
Deus queira que não precises
Hoje para mim és morta
Deus queira que não precises
Mas se um dia precisares
Vem bater à minha porta