Repertório de Carlos Zel
Pelas cinco da tarde é que o sonho começa
A tua mão na minha
E a minha cabeça encostada ao meu ombro
Depois é o assombro do amor reencontrado
Depois é o assombro do amor reencontrado
A sós no nosso canto
O silêncio e o espanto
A paixão, o segredo
O silêncio e o espanto
A paixão, o segredo
A recusa do medo
O meu falar alegre, o teu livro tão sério
A música tão leve
O instante tão breve, o motivo, o mistério
P'las sete da tarde é que o sonho termina
Afrontamos a rua
O meu falar alegre, o teu livro tão sério
A música tão leve
O instante tão breve, o motivo, o mistério
P'las sete da tarde é que o sonho termina
Afrontamos a rua
A tua mão na minha
Um trejeito na alma, um tremido na boca
Até que a multidão me leva e me sufoca
E nos desprende e solta os meus dedos dos teus
Até que a multidão me leva e me sufoca
E nos desprende e solta os meus dedos dos teus
Há um barco que grita, um comboio que chora
Num mar de gente à deriva
Num mar de gente à deriva
E eu, náufrago da hora
Ergo um braço no ar p’ra te dizer adeus
Ergo um braço no ar p’ra te dizer adeus