Desconheço se esta letra foi gravada.
Transcrevo-a na esperança de obter informação credível
Informação de Francisco Mendes e Daniel Gouveia
Livro *Poetas Populares do Fado-Tradicional*
Porque alguém a assassinou
Morreu a Rosa Maria
Da Rua do Capelão
Mas Cristo a ressuscitou
E ao fim do terceiro dia
Deu-lhe vida e coração
Jazia inerte e sem vida
A cantadeira encantada / Que tanto nos encantou
Não foi de morte morrida
Mas sim de morte matada / Porque alguém a assassinou
Ouviu-se em menos dum ai
Pela velha Mouraria / Este sinistro pregão
Chorai, fadistas, chorai
Morreu a Rosa Maria / Da rua do Capelão
A Rosa, deusa do Fado / Rainha das maravilhas
Da Rua do Capelão
Mas Cristo a ressuscitou
E ao fim do terceiro dia
Deu-lhe vida e coração
Jazia inerte e sem vida
A cantadeira encantada / Que tanto nos encantou
Não foi de morte morrida
Mas sim de morte matada / Porque alguém a assassinou
Ouviu-se em menos dum ai
Pela velha Mouraria / Este sinistro pregão
Chorai, fadistas, chorai
Morreu a Rosa Maria / Da rua do Capelão
A Rosa, deusa do Fado / Rainha das maravilhas
Um mau bocado passou
Um poeta consagrado / Matou-a em cinco sextilhas
Mas Cristo a ressuscitou
Morreu de morte serena
Às mãos de uma poesia / Que lhe serviu de caixão
Porém Jesus teve pena
E ao fim do terceiro dia / Deu-lhe vida e coração
Um poeta consagrado / Matou-a em cinco sextilhas
Mas Cristo a ressuscitou
Morreu de morte serena
Às mãos de uma poesia / Que lhe serviu de caixão
Porém Jesus teve pena
E ao fim do terceiro dia / Deu-lhe vida e coração