Desconheço se esta letra foi gravada
Transcrevo-a na esperança de obter informação credível
Transcrevo-a na esperança de obter informação credível
Publicada no jornal Guitarra de Portugal, em Outubro de 1938
Agora é moda os fadistas
Cantarem com certo agrado
A sua vida d’artistas
Se são maus ou altruístas
E o seu valor neste fado
Há quem cante às Adelinas
Silva, Fernandes e Vivo
Em trovas alegres, finas
Suas vidas, suas sinas
Num fado doce e emotivo
O Alfredo é verdadeiro
Quando diz com certa arte
Que é de ofício marceneiro
Trabalha, ganha dinheiro
Mas que o seu nome é Duarte
Há uma que nos enleia
E afirma sem ser quezília
Que não tem voz de sereia
Mas se não fosse tão cheia
Não era a Maria Emília
Uma coisa me conforta
É que o povo de mim gosta
Ser “santa” ou não, que me importa?!
O Fado bateu-me à porta
E encontrou a Ercília Costa
Agora é moda os fadistas
Cantarem com certo agrado
A sua vida d’artistas
Se são maus ou altruístas
E o seu valor neste fado
Há quem cante às Adelinas
Silva, Fernandes e Vivo
Em trovas alegres, finas
Suas vidas, suas sinas
Num fado doce e emotivo
O Alfredo é verdadeiro
Quando diz com certa arte
Que é de ofício marceneiro
Trabalha, ganha dinheiro
Mas que o seu nome é Duarte
Há uma que nos enleia
E afirma sem ser quezília
Que não tem voz de sereia
Mas se não fosse tão cheia
Não era a Maria Emília
Uma coisa me conforta
É que o povo de mim gosta
Ser “santa” ou não, que me importa?!
O Fado bateu-me à porta
E encontrou a Ercília Costa