Publicada a 03.03.1932 na edição Nº 245 do Jornal GUITARRA de PORTUGAL
Desconheço se esta letra foi gravada.
Publico-a na esperança de obter informação credível
Letra transcrita do livro editado pela Academia da Guitarra e do Fado
Quanto é lindo o nosso Fado
Numa cadência dolente
E no tom afadistado
Da mulher d’antigamente
Quanto é lindo o nosso Fado
Numa cadência dolente
E no tom afadistado
Da mulher d’antigamente
Quanto é lindo o nosso Fado
Na boca das cantadeiras
A recordar o passado
A recordar o passado
Das fadistas verdadeiras
Numa cadência dolente
Numa cadência dolente
Daquela mulher bairrista
Que sabe cantar e sente
Que sabe cantar e sente
Revive o fado fadista
E no tom afadistado
E no tom afadistado
Tem mais valor a cantiga
Por ser o fado arrastado
Por ser o fado arrastado
Dessa Mouraria antiga
Da mulher d’antigamente
Da mulher d’antigamente
E da sua tradição
Vive o fado eternamente
Vive o fado eternamente
Dentro do meu coração