Letra e música de Francisco Oliveira Santos
Repertório de Mário Cruz
Senhora minha, Lisboa
Quem te conhece te quer
Alfacinha, não vives à toa
És fadista serás sempre mulher
O Tejo é teu namorado
Não dispensa o teu carinho
Dia e noite está sempre a teu lado
Segredando baixinho
Olha as pedras que pisei p’las calçadas
Junto ao bairro onde nasci
Lembro as fontes, recantos e escadas
Quando brinquei por ali
A saudade de quem foi criança
Que Lisboa ajudou a crescer
Terra-mãe que me deu como herança
Nunca mais a esquecer
Ruas, becos, e vielas divinas
Manto d’imenso telhado
Cobre os bairros das Sete Colinas
A moradia do fado
Noite é vida, sonho, e diversões
P’las manhãs junto ao cais a estalar
Melodias em vários pregões
P’ra Lisboa escutar