Maria Manuel Cid / Armandinho *fado da adiça*
Quando menina cantava
Ao escutar minha mãe
Quase a medo murmurava
Não cantes p’ra mais ninguém
Pelo sentido profundo / Na forma de me expressar
Sabia que neste mundo / Tinha muito que chorar
E do seu olhar cansado / Uma lágrima caída
Vinha tornar mais pesado / O fardo da minha vida
Minha mãe compreendera / E com ela estremeci
Que esta tristeza nascera / Comigo quando nasci
E porque o fado é sofrer / Eu sinto que minha mãe
Tinha razão ao dizer / Não cantes p’ra mais ninguém