Desconheço se esta letra foi gravada
Transcrevo-a na esperança de obter informação credível
Letra transcrita do livro editado pela Academia da Guitarra e do Fado
Deixo nos versos do fado
Cada passo meu, gravado
Com ternura e poesia
São desabafos, lembranças
São sonhos, restos de esperanças
Do correr de cada dia
Quando eu morrer, o meu fado
Será sentido e lembrado
P’lo mundo de boca em boca
Ficará como padrão
Marcando a recordação
Da minha existência louca
Sempre que o ouvir cantar
Hei-de sentir ressoar
Pedaços do meu passado
Pedaços de mim voando
Dos versos que vou espalhando
Pelas letras do meu fado
O meu fado
Letra de Manuel de Andrade
Desconheço se esta letra foi gravada
Transcrevo-a na esperança de obter informação credível
Letra transcrita do livro editado pela Academia da Guitarra e do Fado
O meu fado é brisa amena
Confissão branda e serena
Dor que me corre na alma
É o resto que ficou
Duma tarde que passou
De paz, de silêncio e calma
É uma prece fremente
Talvez um chorar diferente
Daquilo que chora em mim
É o rosto enegrecido
Dalgum sonho adormecido
Na minha noite sem fim
Uma saudade sombria
Confidência negra e fria
Que vem do meu sofrimento
É uma triste canção
Que me canta o coração
Ao espelhar-se num lamento
Daquilo que chora em mim
É o rosto enegrecido
Dalgum sonho adormecido
Na minha noite sem fim
Uma saudade sombria
Confidência negra e fria
Que vem do meu sofrimento
É uma triste canção
Que me canta o coração
Ao espelhar-se num lamento