Desconheço se esta letra foi gravada.
Publico-a na esperança de obter informação credível
Transcrita do livro editado pela Academia da Guitarra e do Fado
Publicada no jornal A Voz de Portugal em 1956
O sol, o rei dos pintores
Agarrou nos seus pincéis
E pôs-se a pintar as flores
Nos campos e nos vergéis
Sobre as asas da quimera / Escoltado por condores
Veio beijar a Primavera / O sol, o rei dos pintores
Saudando os deuses campestres / Em seus tronos de donzéis
O divino rei dos mestres / Agarrou nos seus pincéis
Numa gota aurifulgente / De orvalho, compôs as cores
Sorriu inspiradamente / E pôs-se a pintar as flores
Pintou-as, com tal carinho / Que os plumosos menestréis
Preferem fazer o ninho / Nos campos e nos vergéis
Agarrou nos seus pincéis
E pôs-se a pintar as flores
Nos campos e nos vergéis
Sobre as asas da quimera / Escoltado por condores
Veio beijar a Primavera / O sol, o rei dos pintores
Saudando os deuses campestres / Em seus tronos de donzéis
O divino rei dos mestres / Agarrou nos seus pincéis
Numa gota aurifulgente / De orvalho, compôs as cores
Sorriu inspiradamente / E pôs-se a pintar as flores
Pintou-as, com tal carinho / Que os plumosos menestréis
Preferem fazer o ninho / Nos campos e nos vergéis