Publicada a 15.06.1945 na edição Nº 1 (II serie) do
Jornal Guitarra de Portugal
Desconheço se esta letra foi gravada.
Publico-a na esperança de obter informação credível.
Desconheço se esta letra foi gravada.
Publico-a na esperança de obter informação credível.
Letra transcrita do livro editado pela Academia da Guitarra e do Fado
No livro de Henrique Rego o mote é atribuído a Francisco Radamanto
Mote
Cavador, meu camarada
Não digas que a pena é leve
Pesa tanto com a enxada
A pena com que se escreve
Com a pena de escrever
Que julgas não ser pesada
Eu peno para viver
Cavador, meu camarada
É ela o meu ganha pão
Deve pesar ou não deve?
Bem vês que tenho razão
Não digas que a pena é leve
Tens que à força concordar
Que na minha mão cansada
A pena do meu penar
Pesa tanto com a enxada
Filosofando mais fundo
Ninguém diz, ninguém se atreve
O peso que tem no mundo
A pena com que se escreve
Mote
Cavador, meu camarada
Não digas que a pena é leve
Pesa tanto com a enxada
A pena com que se escreve
Com a pena de escrever
Que julgas não ser pesada
Eu peno para viver
Cavador, meu camarada
É ela o meu ganha pão
Deve pesar ou não deve?
Bem vês que tenho razão
Não digas que a pena é leve
Tens que à força concordar
Que na minha mão cansada
A pena do meu penar
Pesa tanto com a enxada
Filosofando mais fundo
Ninguém diz, ninguém se atreve
O peso que tem no mundo
A pena com que se escreve