Repertório
de Carlos do Carmo
Não
me peças por amor
O
que já não posso dar
Não
há desdita maior
Do
que mentir sem amar
Dá-me
os teus olhos profundos
E
o mundo pode acabar
Que
importa o mundo se há mundo
Lá
dentro do teu olhar
Mesmo
em sonho, a eternidade
Não
passa de coisa vã
Até
a própria saudade
Nasce
hoje, morre amanhã
O
amor é esperança forte
Desventura
apetecida
Um
pouco menos que a morte
Um
pouco mais do que a vida