Repertório de Augusto Fernandes
O coração que em teu peito
Não palpita de afeição
É todo de gelo feito
E para amar não tem jeito
Nem chega a ser coração
Que nunca amaste ninguém
Afirmas seja a quem for
Cautela, que o dia vem
Em que hás-de gostar de alguém
E despreze o teu amor
Uma paixão
Nasce dum simples olhar
Como a ilusão
Como a ilusão
Nasce dum amor sem par
E nesse jeito
E nesse jeito
Surge uma falsa afeição
Que pode entrar no teu peito
Onde não há coração
A história do amor é vasta
E às vezes enganadora
Puro amor que se afasta
É muita vez quanto basta
P’rá gente morrer de amor
Não voltes pois a dizer
Que a ninguém tens afeição
Isto de amar e querer
A gente quer porque quer
São coisas do coração
- - -
Que pode entrar no teu peito
Onde não há coração
A história do amor é vasta
E às vezes enganadora
Puro amor que se afasta
É muita vez quanto basta
P’rá gente morrer de amor
Não voltes pois a dizer
Que a ninguém tens afeição
Isto de amar e querer
A gente quer porque quer
São coisas do coração
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VERSÃO ORIGINAL
Informação de Francisco Mendes e Daniel Gouveia
Livro *Poetas Populares do Fado-Tradicional*
Informação de Francisco Mendes e Daniel Gouveia
Livro *Poetas Populares do Fado-Tradicional*
O coração que em teu peito / Não palpita de emoção
É todo de gelo feito
E para amar não tem jeito / Nem chega a ser coração
Que nunca amaste ninguém / Afirmas seja a quem for
Cautela, que o dia vem
Em que hás-de gostar de alguém / Que despreze o teu amor
A história do amor é vasta / E no mundo enganador
Um puro amor que se afasta
É muita vez quanto basta / P’rá gente morrer de amor
Não voltes pois a dizer / Que a ninguém tens afeição
Que nisto de amar e querer
A gente quer porque quer / São coisas do coração
É todo de gelo feito
E para amar não tem jeito / Nem chega a ser coração
Que nunca amaste ninguém / Afirmas seja a quem for
Cautela, que o dia vem
Em que hás-de gostar de alguém / Que despreze o teu amor
A história do amor é vasta / E no mundo enganador
Um puro amor que se afasta
É muita vez quanto basta / P’rá gente morrer de amor
Não voltes pois a dizer / Que a ninguém tens afeição
Que nisto de amar e querer
A gente quer porque quer / São coisas do coração