Repertório
de Carlos Leitão
Um
vinho mau, reles colheita
Que
em mim se deita e ajeita ao chão
Perde-se
a nau ao vento norte
Já
foi tão forte e hoje já não
Lisboa
ao longe não se detém
Não
vê ninguém, nem nos perdoa
Tentei
escrever canções de Brel
Mas
no papel só há Lisboa
A
noite cai e já não ris
Talvez
feliz porque partiste
E
se a saudade por ti morrer
Então
viver já não existe
A
esta hora sobeja vinho
Brindo
sozinho em tua mão
Que
seja adeus se assim preferes
Tu
já não queres e eu também não