Repertório de Ana Marina
Desconheço se esta letra foi gravada
Transcrevo-a na esperança de obter informação credivel
Letra transcrita do livro editado pela Academia da Guitarra e do Fado
De velas feitas ao vento
Ainda parece que a vejo
Guardo no meu pensamento
Essa fragata do Tejo
Que caiu no esquecimento
Altiva como o navio
Ligeira como a falua
Do Mar da Palha ao Bugio
A barra era toda sua
Do Mar da Palha ao Bugio
A barra era toda sua
Era a senhora do rio
A fragata navegava
A fragata navegava
Quando Lisboa dormia
Quando Lisboa acordava
Tinha o pão de cada dia
Quando Lisboa acordava
Tinha o pão de cada dia
Que a fragata lhe levava
A lei da vida é ingrata
A lei da vida é ingrata
O tempo nunca perdoa
O progresso tudo mata
E hoje, junto a Lisboa
O progresso tudo mata
E hoje, junto a Lisboa
Não se vê uma fragata