Soneto de Armando Neves
Tributo
Há por acaso alguém que ainda não teve
O prazer de a ouvir, na lusa terra
Dolorosa cantar a "Cruz de Guerra"
Ou amorável, a Canção da Neve?
A sua linda voz não se descreve
Sua garganta é escrínio que a descerra
Sentimental aroma a que se aferra
Carinhosa expressão, dúlcida e leve
Por que não canta ainda a nossa Berta
Porque fugiu do êxito alcançado?
Volte ao seu posto a "sentinela alerta"
Torne a brilhar a estrela do passado;
Que a Berta seja, nesta hora incerta
A porta aberta para o céu do "Fado"
Há por acaso alguém que ainda não teve
O prazer de a ouvir, na lusa terra
Dolorosa cantar a "Cruz de Guerra"
Ou amorável, a Canção da Neve?
A sua linda voz não se descreve
Sua garganta é escrínio que a descerra
Sentimental aroma a que se aferra
Carinhosa expressão, dúlcida e leve
Por que não canta ainda a nossa Berta
Porque fugiu do êxito alcançado?
Volte ao seu posto a "sentinela alerta"
Torne a brilhar a estrela do passado;
Que a Berta seja, nesta hora incerta
A porta aberta para o céu do "Fado"