Letra publicada a 31.05.1934 na edição Nº292 do Jornal GUITARRA de PORTUGAL
Dedicada a Júlio Proença e Hermínio Antunes
Desconheço se esta letra foi gravada.
Publico-a na esperança de obter informação credivel
Nascido na Mouraria
Velho bairro da Moirama
Que em tempos idos deu brado
Afrontei com valentia
Alguns fadistas de fama
Que tinham fama no fado
Com os faias mais antigos
Publico-a na esperança de obter informação credivel
Letra transcrita do livro editado pela Academia da Guitarra e do Fado
Velho bairro da Moirama
Que em tempos idos deu brado
Afrontei com valentia
Alguns fadistas de fama
Que tinham fama no fado
Com os faias mais antigos
Desde pequeno marquei
Na minha crença bairrista
E foram esses amigos
E foram esses amigos
Fadistas da velha grei
Que me fizeram fadista
Não deixei o meu ofício
Vivi sempre a trabalhar
Que me fizeram fadista
Não deixei o meu ofício
Vivi sempre a trabalhar
Pela minha profissão
E canto só pelo vício
Que me ficou de cantar
E canto só pelo vício
Que me ficou de cantar
Cantigas que já lá vão
Hoje o fado abandonou
Esse bairro da cidade
Hoje o fado abandonou
Esse bairro da cidade
Onde cantando vivia
E a minha voz que o cantou
Canta agora com saudade
E a minha voz que o cantou
Canta agora com saudade
Saudade da Mouraria