Desconheço se esta letra foi gravada
Transcrevo-a na esperança de obter informação credível
Letra transcrita do livro editado pela Academia da Guitarra e do Fado
A tasca do Florindo
Na Rua do Sol a Chelas
É tasca com tradições
Entro lá, fico sorrindo
Sempre que remiro aquelas
Velhinhas recordações
Duas mulheres ao balcão
A Tia Inácia e a Maria
Sempre prontas a atender
Com a maior prontidão
Toda aquela freguesia
Com a maior prontidão
Toda aquela freguesia
Que vai jogar e beber
Ao sábado, é já fatal
Há sempre uma almoçarada
Ao sábado, é já fatal
Há sempre uma almoçarada
Menu farto e variado
A tasca vira arraial
Aonde a rapaziada
A tasca vira arraial
Aonde a rapaziada
Come, bebe e canta o fado
Depois de cantar e rir
Bem comidos, bem bebidos
Depois de cantar e rir
Bem comidos, bem bebidos
Gargantas limpas, sem pó
Uns vão p’ra casa curtir
Outros ficam entretidos
Uns vão p’ra casa curtir
Outros ficam entretidos
A jogar o dominó
E quando a tasca fechar
O dia ninguém o sabe
E quando a tasca fechar
O dia ninguém o sabe
Porque ninguém adivinha
Quase que posso jurar
Vamos ter muita saudade
Quase que posso jurar
Vamos ter muita saudade
Daquela tasca velhinha