Desconheço se esta letra foi gravada.
Transcrevo-a na esperança de obter informação credivel.
Informação de Francisco Mendes e Daniel Gouveia
Livro *Poetas Populares do Fado-Tradicional*
Livro *Poetas Populares do Fado-Tradicional*
MOTE
Norte – dois, três, zero, cinco
És tu, amor? Ouve, Berta
Deixa-me a porta no trinco
Esta noite é pela certa
1ª Glosa
Norte – dois, três, zero, cinco
És tu, amor? Ouve, Berta
Deixa-me a porta no trinco
Esta noite é pela certa
1ª Glosa
Norte – dois, três, zero, cinco
Estou farto de tocar
E de tocar com afinco
E de tocar com afinco
Faça favor de ligar
És tu, amor? Ouve, Berta
És tu, amor? Ouve, Berta
Vou p’ra o Cabeço de Bola
Manda-me bem encoberta
Manda-me bem encoberta
A minha rica pistola
Deixa-me a porta no trinco
Deixa-me a porta no trinco
A porta que dá p’ra escada
Palavra de honra, não brinco
Palavra de honra, não brinco
A coisa vai ser falada
Esta noite é pela certa
Esta noite é pela certa
Triunfa a canalha nua
Mas vai deixando entreaberta
Mas vai deixando entreaberta
Também a porta da rua
- - -
- - -
- -
-
2ª Glosa
Estou farto de tocar
2ª Glosa
Estou farto de tocar
E de tocar com afinco
Faça o favor de ligar
Faça o favor de ligar
Norte – dois, três, zero, cinco
Agora tudo se cala
Agora tudo se cala
Dir-se-ia a casa deserta
Ora até que enfim! Quem fala?
Ora até que enfim! Quem fala?
És tu, amor? Ouve, Berta
Juro à face do Senhor
Juro à face do Senhor
Que desta feita não brinco
Por amor do nosso amor
Por amor do nosso amor
Deixa-me a porta no trinco
À uma da madrugada
À uma da madrugada
Põe-te bem de ouvido alerta
Vou falar contigo à escada
Vou falar contigo à escada
Esta noite é pela certa