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As letras publicadas referem a fonte de extração, ou seja: nem sempre são mencionados os legítimos criadores dos temas aqui apresentados.
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Ao telefone

Mote de Júlio Rodrigues / Desenvolvimento de António Amargo
Desconheço se esta letra foi gravada.
Transcrevo-a na esperança de obter informação credivel.

Informação de Francisco Mendes e Daniel Gouveia
Livro *Poetas Populares do Fado-Tradicional*

MOTE
Norte – dois, três, zero, cinco
És tu, amor? Ouve, Berta
Deixa-me a porta no trinco
Esta noite é pela certa


1ª Glosa
Norte – dois, três, zero, cinco 
Estou farto de tocar
E de tocar com afinco 
Faça favor de ligar

És tu, amor? Ouve, Berta 
Vou p’ra o Cabeço de Bola
Manda-me bem encoberta 
A minha rica pistola

Deixa-me a porta no trinco 
A porta que dá p’ra escada
Palavra de honra, não brinco 
A coisa vai ser falada

Esta noite é pela certa
 
Triunfa a canalha nua
Mas vai deixando entreaberta 
Também a porta da rua
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- - 
-
2ª Glosa
Estou farto de tocar 
E de tocar com afinco
Faça o favor de ligar 
Norte – dois, três, zero, cinco

Agora tudo se cala 
Dir-se-ia a casa deserta
Ora até que enfim! Quem fala? 
És tu, amor? Ouve, Berta

Juro à face do Senhor 
Que desta feita não brinco
Por amor do nosso amor 
Deixa-me a porta no trinco

À uma da madrugada 
Põe-te bem de ouvido alerta
Vou falar contigo à escada 
Esta noite é pela certa