José Vasconcelos e Sá / Joaquim Campos *fado vitória*
Repertório de António Pinto Basto
Alentejo, amargura
Cuja memória perdura
Tua agonia é pujança
Tu podes não ter mais nada
Mas tua alma é sagrada
Porque nela vive a esperança
Oiço o gemer da charrua
A rascar a terra crua
Numa constante labuta
Os torrões de cada herdade
Rezam preces de humildade
E a terra nem sempre escuta
Alentejo sedutor
Não percas o teu labor
Vence a terra fresca e nua
Teu povo não desanima
De todos merece a estima
Não desistas, continua