- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Canal de JOSÉ FERNANDES CASTRO em parceria com RÁDIO MIRA

RÁDIO apadrinhada pelo mestre *RODRIGO*

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
AS LETRAS PUBLICADAS REFEREM A FONTE DE EXTRAÇÃO, OU SEJA: NEM SEMPRE SÃO MENCIONADOS OS LEGÍTIMOS CRIADORES
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
ATINGIDO ESTE VALOR // QUE ME FAZ SENTIR HONRADO // CONTINUO, COM AMOR // A SER SERVIDOR DO FADO
POIS MESMO DESAGRADANDO // A TROIANOS MALDIZENTES // OS GREGOS VÃO APOIANDO // E VÃO FICANDO CONTENTES
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
6.835 LETRAS PUBLICADAS <> 2.700.000 VISITAS < > 01 MARÇO 2023
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

-------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

99

Letra e música de Fábia Rebordão
Repertório da autora


Depois do escuro, eu sei
Que virá outra luz p'ra iluminar
As linhas que apaguei
Escritas em folhas dúbias sob a luz do luar

A vela que contempla
0 retrato a preto e branco que guardei
Moldura cor cinzenta
Que já foi cor magenta no dia em que a comprei

0 fato no cabide
Desfeito pela traça, degolado ao guardar
0 som que me agride
Das portas do armário que não dão p'ra fechar

Camisa amarrotada
Que nunca foi dobrada, lavada nunca foi
Encontrei já suada
Tão suja e ultrajada, ainda cheirava a dor

Soalho que se move
Que sente passo a passo a minha inquietação
Não choveu, já não chove
Contei noventa e nove e adormeci no chão