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Lisboa amargurada

Carlos Baleia / António Redes Cruz
Repertório de Ana Margarida


Com o vento a empurrar
O seu destino de mar
A caravela zarpou
Ia à vela na lonjura
Por estrada de aventura
Quando Lisboa acordou

Num sofrimento profundo
Quis saber se o novo mundo
o seu destino ia mudar
Mas ninguém lhe respondeu
Só a amargura cresceu
E pôs-lhe mágoa no olhar

Ouviu-se um fado dif’rente
Desconhecido da gente
Que sempre vinha à janela
Um cantar que foi marcado
P'lo sabor do mar salgado
E um leve gosto a canela

Alguém falou de conquistas
E de coisas nunca vistas
Que estarão além do mar
Mas Lisboa amargura
Fica de dor destroçada
E o barco tarda em voltar