Silva Tavares / Filipe Duarte
Cantado pelo ator Holbeche na opereta Mouraria de 1926
De noite, como agora
A rusga revoltante
É como uma vassoura
Que leva tudo adiante
E é com temor que a gente
À rusga passa o pé
Se surge à nossa frente
Na rua ou no café
Larga a sardinha na valeta
Ó fadistinha
Porque é ruim
Entrar sem chêta no estarim
E se a fachia anda no giro
É preveni-la da rascada
Pois, se a vê no tiroliro
Logo a rusga a catrafila
E tu ficas sem queijada
A rusga não perdoa
E é tolo quem confia
Na paz da Madragoa
D’Alfama e Mouraria
Até mesmo quem trabalha
Se deve acautelar
Pois basta uma navalha
P’ra gente se tramar