Lisboa, 21.111933
Lisboa, 15.07.2003
Partir p'ra não mais tornar
Ao mesmo ponto, ao lugar
Banco ...da nossa amizade
Perdoa, não entendi
Deixares-me ficar aqui
De olhar lavado em saudade
Nem um aceno furtivo
A quem ficou menos vivo
Partir p'ra não mais tornar
Ao mesmo ponto, ao lugar
Banco ...da nossa amizade
Perdoa, não entendi
Deixares-me ficar aqui
De olhar lavado em saudade
Nem um aceno furtivo
A quem ficou menos vivo
Por ficar sem ti, amigo
Condenado à solidão
Tendo apenas a ambição
Condenado à solidão
Tendo apenas a ambição
Dum dia ir ter contigo
Desejar o teu regresso
Da lucidez é o inverso
Desejar o teu regresso
Da lucidez é o inverso
Mas doem-me as horas tanto
Pois as lembranças de nós
Dos meus versos, tua voz
Pois as lembranças de nós
Dos meus versos, tua voz
São um fado que não canto
Quando eu partir, te encontrar
Quero comigo levar
Quando eu partir, te encontrar
Quero comigo levar
Da Mouraria, teu vício
Cheiros pró teu coração
Da rua do Capelão
Cheiros pró teu coração
Da rua do Capelão
E mais um fado, Maurício