Repertório de Rodrigo
Estes lábios ressequidos e esta voz rouca
Que só de fado vestidos me molham a boca
Este peito que represa um canto de mágoa
Inda apenas reza pela gota de água
Que é o começo vertente
Quase a acontecer
Força de corrente
Força de corrente
Dum fado a nascer
Um fado cuja alma é a fonte
Poema nas veias do monte
E quanto mais se agiganta
Pois mais chão, conquista
Mais se debruça à garganta
Um soluço fadista
Meu rio, onde corre o meu canto
Meu fado onde lavo o meu pranto
Serpenteia na guitarra que é a tua foz
meu rio, meu fado, nesta minha voz
Um fado cuja alma é a fonte
Poema nas veias do monte
E quanto mais se agiganta
Pois mais chão, conquista
Mais se debruça à garganta
Um soluço fadista
Meu rio, onde corre o meu canto
Meu fado onde lavo o meu pranto
Serpenteia na guitarra que é a tua foz
meu rio, meu fado, nesta minha voz