Repertório de Leonel Moura
Noites de fado em Alfama
E as tascas mais bairristas
Com uma guitarra a trinar
P'las vielas de má fama
Entoam vozes fadistas
Que à noite lá vão cantar
Esse bairro popular
E de velha tradição
Beber e cantar o fado
Onde tudo faz lembrar
Beber e cantar o fado
Onde tudo faz lembrar
Os tempos que já lá vão
E os fadistas do passado
E os fadistas do passado
Bairro de fado castiço
Numa taberna velhinha
Ou numa tasca bizarra
Canta-se o fado e por isso
Esta Lisboa alfacinha
Canta-se o fado e por isso
Esta Lisboa alfacinha
Acorda ao som da guitarra
Vasos de flores nas janelas
Um Santo António de barro
Vasos de flores nas janelas
Um Santo António de barro
Numa varanda enfeitada
E as baiucas nas vielas
Com vinho servido em jarro
E as baiucas nas vielas
Com vinho servido em jarro
E fado até madrugada
Noites de fado em Alfama
Que nos lembram tantas vezes
Como o fado era tratado
Disse um poeta de fama
Enquanto houver portugueses
Não deixam morrer o fado
Noites de fado em Alfama
Que nos lembram tantas vezes
Como o fado era tratado
Disse um poeta de fama
Enquanto houver portugueses
Não deixam morrer o fado