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As letras publicadas referem a fonte de extração, ou seja: nem sempre são mencionados os legítimos criadores dos temas aqui apresentados.
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O madrugar de um sonho

Letra e música: Joaquim Frederico de Brito
Intérprete: Carlos do Carmo

Sonhei que já alta madrugada
Viera a razão armada 
P’ra defender a cidade
Olhei e vi que este nosso povo
Levantara-se de novo 
Aos vivas à liberdade

Depois, e já de janela aberta
Ouvi um bradar: alerta 
E o eco, p’la rua fora
Gritou p’ra dizer com razão pura
Que uma era de tortura 
Terminava àquela hora

Julguei ser um sonho, mas foi realidade
E às vezes suponho que não foi verdade
Mas se alguém disser, não à liberdade
Eu posso morrer mas não é verdade


Saí, e vi uns homens libertos
Todos de braços abertos 
Todos a pedir justiça
Alguns, já de saúde perdida
E com metade da vida 
Em prisões de luz mortiça

Ouvi milhões de palmas e brados
Trabalhadores e soldados 
Vivendo a mesma euforia
Senti que havia um Portugal novo
Vi tão alegre o meu povo 
Que até chorei de alegria