Desconheço se esta letra foi gravada
Publico-a na esperança de obter informação credível
Transcrita do livro editado pela Academia da Guitarra e do Fado
Aquela pobre cigana
A quem deste, atentamente
Tua mão pequena e fina
Ganha o pão da caravana
Lendo a sina a muita gente
E não lendo a sua sina
Ela possui o condão
Nativo, de predizer
Um futuro sempre certo
Pois lê nas linhas da mão
Pois lê nas linhas da mão
Como nós podemos ler
Num livro que esteja aberto
Profetizou-te, em voz doce
Profetizou-te, em voz doce
Um amoroso porvir
De ventura e de esplendor
Como se fosse possível
Como se fosse possível
Este nosso amor fruir
Mais ventura, mais amor
Nossos corações leais
Nossos corações leais
Aos laços de amor profundo
Em que há muito nos prendemos
Já são pequenos demais
Em que há muito nos prendemos
Já são pequenos demais
Para guardar neste mundo
As venturas que colhemos
Portanto, se és venturosa
As venturas que colhemos
Portanto, se és venturosa
Tens o dever de implorar
Nas tuas rezas futuras
P’ra na cigana inditosa
O destino desfolhar
P’ra na cigana inditosa
O destino desfolhar
O seu ramo de venturas