Música de Cruz e Sousa
Criação de Irene Isidro na revista Loja do Povo, Teatro Avenida, 1935
Informação de Francisco Mendes e Daniel Gouveia
Livro *Poetas Populares do Fado-Canção* pág. 37
Informação de Francisco Mendes e Daniel Gouveia
Livro *Poetas Populares do Fado-Canção* pág. 37
Desconheço se esta letra foi gravada.
Transcrevo-a na esperança de obter informação credivel
Transcrevo-a na esperança de obter informação credivel
Contaram-me na escola a nossa história
As lutas, as viagens do passado
Não mais se me varreram da memória
Contaram-me, e eu fiquei maravilhado
Contaram-me as conquistas que fizeram
Os velhos portugueses no além-mar
Dizendo-me: essas terras que nos deram
São nossas, temos sempre que as guardar
Oh! minha terra
As lutas, as viagens do passado
Não mais se me varreram da memória
Contaram-me, e eu fiquei maravilhado
Contaram-me as conquistas que fizeram
Os velhos portugueses no além-mar
Dizendo-me: essas terras que nos deram
São nossas, temos sempre que as guardar
Oh! minha terra
Não sou ninguém
Mas se houver Guerra
Mas se houver Guerra
Quero ir também
Morrer por ti
Morrer por ti
Lá nessa pátria leal
Que eu nunca vi
Que eu nunca vi
Mas que é também Portugal
Somos pequenos
Somos pequenos
Mas temos fé;
Vamos p’lo menos
Vamos p’lo menos
Morrer de pé
O que é só teu
O que é só teu
Por esse mundo além
Ninguém te rouba
Oh! minha pátria
Ninguém te rouba
Oh! minha pátria
Oh! minha mãe
Ai quantos capitães ganharam fama
Lutando p’ra aumentar este cantinho
Ai quantos homens fortes desde o Gama
E Afonso d’Albuquerque até Mouzinho
Se os bravos doutras eras que esqueceram
P’ra nós tais mundos foram conquistar
Se tantos p’ra os ganhar por lá morreram
Morramos nós, também, para os salvar
Ai quantos capitães ganharam fama
Lutando p’ra aumentar este cantinho
Ai quantos homens fortes desde o Gama
E Afonso d’Albuquerque até Mouzinho
Se os bravos doutras eras que esqueceram
P’ra nós tais mundos foram conquistar
Se tantos p’ra os ganhar por lá morreram
Morramos nós, também, para os salvar