Criação de Mariamélia, actriz-cantora, irmã de Júlio de Sousa, que foi autor da música
e da letra do refrão, enquanto Frederico de Brito escreveu o resto do poema.
Mariamélia gravou-o por volta de 1928. A partir daí, tem sido cantado e gravado
Mariamélia gravou-o por volta de 1928. A partir daí, tem sido cantado e gravado
com diversas variantes e adaptações, no entanto, a letra original é a que se segue:
Informação de Francisco Mendes e Daniel Gouveia
Livro *Poetas Populares do Fado-Canção*
É loucura que eu bem sei
O ter que andar à procura
De alguém que nunca encontrei
Sorte vil que eu lamento
Até o meu céu d’anil
Se tinge a cada momento
Chorai, chorai,
Guitarras da minha terra
Que o vosso pranto encerra
As mágoas do passado
E o mundo a rir
A rir às gargalhadas
Não tem dó das desgraçadas
Que morrem cantando o fado
Neste inferno, por meu mal
Sou qual barca sem governo
À mercê do temporal
Sofri tanto que eu nem sei
Se faria um mar de pranto
Tanto pranto que chorei
Livro *Poetas Populares do Fado-Canção*
É loucura que eu bem sei
O ter que andar à procura
De alguém que nunca encontrei
Sorte vil que eu lamento
Até o meu céu d’anil
Se tinge a cada momento
Chorai, chorai,
Guitarras da minha terra
Que o vosso pranto encerra
As mágoas do passado
E o mundo a rir
A rir às gargalhadas
Não tem dó das desgraçadas
Que morrem cantando o fado
Neste inferno, por meu mal
Sou qual barca sem governo
À mercê do temporal
Sofri tanto que eu nem sei
Se faria um mar de pranto
Tanto pranto que chorei