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Da morte não espero nada

Letra e musica de Amélia Muge
Repertório de Ana Laíns


Não sei se parta se fique 
Da morte não espero nada
Vou mas é fazer-me à estrada
Andar co'a vida ao despique;
E sobretudo no Entrudo
Manter a cara lavada 
A cantar à desgarrada
A cavalo numa espiga 
Se assim quiser a cantiga;
E bailar e fazer pose 
No prato do arroz doce
P’ra alegrar a madrugada
Vou mas é fazer-me à estrada 
Da morte não espero nada

Não sei se entenderam bem 
Não é uma brincadeira
A história, se é verdadeira 
Dá sempre aquilo que tem;
A fantasia escondida 
De qualquer coisa perdida
Não sei se fico, se vou
Eu já nem sei onde estou;
Com tanta hora de estrada 
Eu já nem sei estar parada
E se oiço um assobio 
Continuo, mas sorrio
Vou mas é fazer-me à estrada 
Da morte não espero nada

Não sei quem veio acudir 
Ouço contar uma história
Com voz de pai ou de mãe 
Ao pé de mim está alguém
E nunca é a fingir
Quando estou quase a dormir;
Chegado o tempo das mágoas 
Com as luzes apagadas
Eu olho o mundo daqui 
E que lindo que ele é
E ao vê-lo eu sinto até 
Que já morria por ti
Vou mas é fazer-me à estrada 
Da morte não espero nada