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Olhos estranhos

Mote de Olegário Mariano / Glosa de Domingos G. Costa / Popular
Repertório de Fernanda Maria

Os teus olhos são dos tais
Que só se encontra uma vez
Deus fez os teus, não fez mais
Por ver o perigo que fez

Têm a cor do ciúme 
Tão estranhamente anilada
Lindos como a madrugada 
Etéreos como o perfume;
Suaves como o queixume 
Da onda que se desfez
Levada pelas marés 
Que à praia não volta mais
Os teus olhos são dos tais 
Que só se encontra uma vez

Mas vê-los a vez primeira 
É ver a luz meiga e crua
Da lua, quando flutua 
No azul do céu, altaneira;
Teus olhos trazem cegueira 
D’amor e de embriaguês
Será por isso, talvez 
Que ao sabê-los tão fatais
Deus fez os teus, não fez mais
Por ver o perigo que fez