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A cinza nunca está morta

Maria de Jesus Facco Viana / José Bacalhau *fado bacalhau*
Repertório de Vicente da Câmara

A cinza nunca está morta
Resta sempre uma centelha
Do lume que se apagou
Como a quem tudo suporta
Mesmo já depois de velha
Alguma vida ficou

Quantas vezes o ciúme
Surge tão forte e tão tarde 
Verdadeiro e apaixonado
Na cinza renasce o lume
Quem julga que ela não arde
É louco e fica queimado

Todo o mistério tem vida
Toda a morte é aparente 
E tudo a cinza retém
Cinza sagrada ungida
Na fronte de toda a gente 
Que aceita não ser ninguém