Repertório da autora
Olho bonito, pequeno, redondo
À espreita dum mundo que é pura suspeita
Mas sabe que existe que a alma não mente o saber
Que arregalado, alcança a distância
Vê mais além por pura inconstância
Que um olho pequeno bonito, parado, não é normal
Vai pela vida, pequeno alado
E traz de volta aos olhos o sonho acordado
Traz de volta as asas a quem quer voar
E devolve à minha vida o meu olhar
Alma inquieta num tempo dormente
Vício de andar sempre contra corrente
Sina de querer sempre mais do que lhe dizem ser
Veio do tempo em que andava a contento
A galope na sede de ser descontente
Nem sina traçada, nem hora marcada aceitou
Talvez por isso, desdito o destino
De pouco homem já de pequenino
Ditou à vida, escolheu a sorte
Fez-se à medida, fez frente à morte
E acreditou no que havia a fazer
Que a alma não mente o saber
À espreita dum mundo que é pura suspeita
Mas sabe que existe que a alma não mente o saber
Que arregalado, alcança a distância
Vê mais além por pura inconstância
Que um olho pequeno bonito, parado, não é normal
Vai pela vida, pequeno alado
E traz de volta aos olhos o sonho acordado
Traz de volta as asas a quem quer voar
E devolve à minha vida o meu olhar
Alma inquieta num tempo dormente
Vício de andar sempre contra corrente
Sina de querer sempre mais do que lhe dizem ser
Veio do tempo em que andava a contento
A galope na sede de ser descontente
Nem sina traçada, nem hora marcada aceitou
Talvez por isso, desdito o destino
De pouco homem já de pequenino
Ditou à vida, escolheu a sorte
Fez-se à medida, fez frente à morte
E acreditou no que havia a fazer
Que a alma não mente o saber