As minhas mãos
Manuel de Andrade / Alfredo Duarte *fado bailado*
Repertório de António Melo Correia
Mãos abertas mãos de dar
As minha mãos são assim;
Viste-as abertas chegar
E abertas hão-de ficar
Quando tu morreres em mim
Ao partir não levarei / Nada mais do que ao chegar
Minhas mãos, quando tas dei / Vinham abertas e sei
Que abertas hão-de ficar
Nunca as juntei para rezar / Nem nunca as ergui aos céus
Minhas mãos, são mãos de dar / Não sabem querer nem esperar
Nem sequer dizer adeus
Ao partir não levarei / Nada teu, partindo em mim
De mãos abertas irei / Passado nunca o terei
As minhas mãos são assim
Repertório de António Melo Correia
Mãos abertas mãos de dar
As minha mãos são assim;
Viste-as abertas chegar
E abertas hão-de ficar
Quando tu morreres em mim
Ao partir não levarei / Nada mais do que ao chegar
Minhas mãos, quando tas dei / Vinham abertas e sei
Que abertas hão-de ficar
Nunca as juntei para rezar / Nem nunca as ergui aos céus
Minhas mãos, são mãos de dar / Não sabem querer nem esperar
Nem sequer dizer adeus
Ao partir não levarei / Nada teu, partindo em mim
De mãos abertas irei / Passado nunca o terei
As minhas mãos são assim