Repertório de Rosita
Como cantar-te, ó mar, se tu já és
A musa do poeta português
Poetas, universo em movimento
Deram do mar o sal da fantasia
Ai, quantos, na centelha de um momento
Da tempestade, fizeram poesia
Ai, quantos, num rochedo a meditar
Fizeram lendas da verdade que há no mar
Ai, quantos, escreveram epopeias
Cantando histórias de naufrágios e sereias
Ai, quantos em navios, embarcados
Cantaram mares dantes navegados
Ai quantos exaltaram tanta vez
Toda a grandeza deste mar, mas português
Castelo de vento com tecto de breu
Feliz casamento entre mar e céu
Rosário de velas que o vento desfia
E à noite, as estrelas são pingos do dia
Em versos dispersos minha voz entoa
Na força dos versos que escreveu Pessoa
Ó mar salgado
Quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal
Poetas, universo em movimento
Deram do mar o sal da fantasia
Ai, quantos, na centelha de um momento
Da tempestade, fizeram poesia
Ai, quantos, num rochedo a meditar
Fizeram lendas da verdade que há no mar
Ai, quantos, escreveram epopeias
Cantando histórias de naufrágios e sereias
Ai, quantos em navios, embarcados
Cantaram mares dantes navegados
Ai quantos exaltaram tanta vez
Toda a grandeza deste mar, mas português
Castelo de vento com tecto de breu
Feliz casamento entre mar e céu
Rosário de velas que o vento desfia
E à noite, as estrelas são pingos do dia
Em versos dispersos minha voz entoa
Na força dos versos que escreveu Pessoa
Ó mar salgado
Quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal