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Pombalinho

C. Nozes / Georgino de Sousa *fado georgino*
Repertório de Margarida Bessa 


Naquela casa afastada
A miséria fez morada
E nunca mais quis sair
Quem lá mora, não tem nada
Mas nos vasos da sacada
Há saudades a sorrir

Saudades lembram a esperança
Que nunca morre nem cansa 
Se viveu no coração
Embora pesem no peito
Sombras d’amor já desfeito 
Sempre fica uma ilusão

Por isso mesmo, que importa
Que a saudade bata á porta 
Se a esperança entra a seguir
E como o sol da alvorada
Nos canteiros da sacada 
Há saudades a sorrir