Repertório de Teresa Tarouca
Poema ligeiramente adaptado
A minha alma está doente
Quiseram em vão curá-la
E quantos ingenuamente
Tentaram amortalhá-la
Fizeram cerco e no meio
De toda aquela muralha
Eu que sofria, cantava
Não me servira a mortalha
E à medida que o segredo
Vinha em meus lábios poisar-se
Embriagado, eu cantava
Não me servira o disfarce
Mas, por fim, vendo, talvez
Que nenhum remédio havia
Deram à minha surdez
O nome de poesia
Poema ligeiramente adaptado
A minha alma está doente
Quiseram em vão curá-la
E quantos ingenuamente
Tentaram amortalhá-la
Fizeram cerco e no meio
De toda aquela muralha
Eu que sofria, cantava
Não me servira a mortalha
E à medida que o segredo
Vinha em meus lábios poisar-se
Embriagado, eu cantava
Não me servira o disfarce
Mas, por fim, vendo, talvez
Que nenhum remédio havia
Deram à minha surdez
O nome de poesia