Repertório de Teresa Tarouca
Nos jardins de Portugal
Vão morrendo lentamente 
Alegrias dos mais velhos
Alegrias dos mais velhos
Momentos de bem e mal 
Faces que o tempo marcou
No que fizeram e foram 
Meditam, perdem seus sonhos
Meditam, perdem seus sonhos
Faces que o tempo marcou
Nos jardins de Portugal 
Vejo passar junto a mim
Vejo passar junto a mim
E no que a vida os tornou 
Homens sombrios de olhar triste
Pressinto um dia o meu fim
Tenho remorso de vê-los
Homens sombrios de olhar triste
Pressinto um dia o meu fim
Tenho remorso de vê-los
Nessa enorme solidão 
P’los jardins de Portugal
P’los jardins de Portugal
De nada fazer por eles 
E ter ainda alegria 
Para os poder alegrar
Para os poder alegrar
Em cada rosto enrugado 
Sinto lembranças de amor
Sofrimento e frustração 
Portugal tão mal amado 
Nos bancos dos seus jardina
Sofre em cada coração
Nos bancos dos seus jardina
Sofre em cada coração
 
 
 
