Repertório de Maria de Fátima Bravo
Esta vida minha toda amor e fé
Lembra a daquela andorinha
Que voa sempre à tardinha
Sobre os telhados da Sé
Corro o Porto a eito
Esta vida minha toda amor e fé
Lembra a daquela andorinha
Que voa sempre à tardinha
Sobre os telhados da Sé
Corro o Porto a eito
De ruas em flor
Xaile atado em cruz no peito
Porque o meu amor
Xaile atado em cruz no peito
Porque o meu amor
Vive satisfeito
No seu bendito calor
Ó linda costureirinha
Teus sonhos e teus segredos
São um novelo de linha
Entre os fusos dos teus dedos
E os teus olhos tão escravos
D'um trabalho sem igual
Tens o cordão d'alinhavos
E por anel um dedal
Sou a costureira
E à noite em casa
Trabalho de tal maneira
Que os meus olhos de canseira
Ardem mais do que uma brasa
Já não vejo a rua
No seu bendito calor
Ó linda costureirinha
Teus sonhos e teus segredos
São um novelo de linha
Entre os fusos dos teus dedos
E os teus olhos tão escravos
D'um trabalho sem igual
Tens o cordão d'alinhavos
E por anel um dedal
Sou a costureira
E à noite em casa
Trabalho de tal maneira
Que os meus olhos de canseira
Ardem mais do que uma brasa
Já não vejo a rua
Vejo agulha e linha
Vai-se o sol, desmaia a lua
E tu ali sozinha
Vai-se o sol, desmaia a lua
E tu ali sozinha
Triste vida a tua
Ó linda costureirinha
Ó linda costureirinha
Teu andar tão leve, leve
Lembra o de uma princesinha
Sobre um caminho de neve
E o teu riso cristalino
Fonte d’ amor e beleza
É a letra do novo hino
Onde não reina a tristeza
Ó linda costureirinha
Ó linda costureirinha
Teu andar tão leve, leve
Lembra o de uma princesinha
Sobre um caminho de neve
E o teu riso cristalino
Fonte d’ amor e beleza
É a letra do novo hino
Onde não reina a tristeza